Fechou o tempo, o salão fechou, mas eu entro mesmo assim. Eu sei que fui um impostor, porém me deixe ao menos ser pela última vez o seu compositor. Quem vibrou nas minhas mãos, não vai me largar assim. Acenda o refletor, apure o tamborim, aqui é o meu lugar, eu vim.

sábado, 16 de maio de 2015

Se o primeiro Buda a ser iluminado voltasse hoje e proferisse a uma mulher a mais sábia frase já dita no mundo, do alto de uma montanha encantada toda coberta de ouro e cercada por fadas trajando neon, ele diria: seja legal. Seja legal, sua vaca. Nada mais importa.

Não podia me dar ao luxo de pedir, lembrei-me de todas as vezes em que, por ter tido a doçura de pedir, não me deram.